OSTEOPOROSE

O QUE É
Osteoporose é uma enfermidade caracterizada pela diminuição da massa óssea, o que determina a fragilidade do osso. É doença silenciosa que não se manifesta clinicamente. A pessoa só a percebe quando ocorre a primeira fratura.

CAUSAS
Envelhecimento, menopausa, herança familiar, vícios (álcool e fumo), vida sedentária, cirurgias dos ovários e do estômago, imobilização ou repouso prolongado no leito, dietas com baixa ingestão de cálcio ou vitamina D, uso de medicamentos para doenças como diabetes, artrite reumatóide, epilepsia, hipertensão arterial e outras.

PRÉ DISPONIBILIDADE
Pessoas de raça branca ou asiática, ser mulher (a osteoporose é uma doença relacionada às mulheres mas também atinge os homens), baixa estatura e baixo peso (pessoas de constituição frágil).

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Diminuição de altura, corcova da viúva, dores constantes na coluna, dores agudas por fraturas.

PREVENÇÃO
Nutricional;
Confira se você está ingerindo a quantidade diária de cálcio necessária
De 0 a 6 meses = 360 mg
De 6 meses a 1 ano = 540
De 1 a 10 anos = 800 mg
De 11 a 18 anos = 1200 mg
De 19 anos em diante = 800 mg
Gestantes e lactentes = 1200 mg

Acidentes no lar (uso de bengalas);
Correção postural e exercícios físicos adequados. Fazer sempre uma avaliação física e cardiológica antes de praticar qualquer atividade física;
A Fisio Marcelo disponibiliza profissionais altamente capacitados para desenvolver um tratamento multidisciplinar adequado para o seu tipo físico e idade.

TRATAMENTOS
No momento, não existe um tratamento disponível para reverter o quadro de osteoporose. O que se consegue fazer é diminuir a velocidade da perda de massa óssea. Os medicamentos prescritos para osteoporose são variados e só podem ser receitados pelo médico após minuciosa avaliação de cada caso.

DIAGNÓSTICOS
Por exploração clínica, o médico investiga fatores importantes da vida do paciente. Ele solicita exames detalhados como exames laboratoriais, radiografias, ultrassonografia, biópsia óssea transilíaca, densitometria óssea. Avalia a postura e a mobilidade das articulações, conversa sobre hábitos alimentares, atividades físicas, exposição ao sol e observa o tipo físico. O especialista também pesquisa se há na família outros casos de osteoporose.

CURIOSIDADES
No mundo todo, 200 milhões de pessoas sofrem de osteoporose.
Há cerca de 10 milhões de brasileiros com osteoporose.
No país, são registradas 80 mil fraturas de quadril por ano devidas à osteoporose.
Desses pacientes, 15 mil morrem.
As mulheres tem 4 vezes mais chances de sofrer de osteoorose do que os homens.
Depois da menopausa, 1 em cada 3 mulheres está sujeita a ter a doença.

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EXERCÍCIOS MENTAIS PREVINEM E AUXILIAM O ALZHEIMER

Jogar xadrez ou bridge, resolver jogos de palavras cruzadas e tocar um instrumento musical estão entre as atividades que diminuem o risco para se desenvolver a doença de Alzheimer ou outros tipos de demência.

O “Albert Einstein College of Medicine” no Bronx, New York, Estados Unidos, realizou trabalho que examinou os benefícios da atividade intelectual sobre o processo de envelhecimento cerebral. O estudo teve inicio em 1980 e envolveu 469 pessoas com mais de 75 anos. Este trabalho mostra claramente que o risco de desenvolver quadro demencial cai 75% entre idosos que fazem exercícios cerebrais com regularidade quando comparados com idosos que não realizam exercícios mentais após serem medidos quais desenvolveram demência.

Ver televisão não é considerado exercício mental.

Entre os exercícios mentais que protegem o cérebro contra a sua deteriorização estão os jogos de mesa, atividades sociais e educacionais: tocar música, leitura, resolver palavras cruzadas, dança, jogos de memória, etc.

Foram solicitados aos participantes do trabalho períodos durante o dia para praticarem os exercícios.

Há discussões sobre o que ocorre na intimidade cerebral quando o cérebro é estimulado mas tudo indica ocorrerem mudanças nas estruturas das células nervosas e químicas. Alguns cientistas acreditam ainda que a estimulação mental cerebral provoca a geração de novas células, isto é, novos neurônios. A psicologia ajudaria a biologia...

Atividades mentais previnem a demência ou a demência provoca o desinteresse pelas atividades mentais? Por este trabalho tudo indica que a falta de exercícios mentais estimula o aparecimento de demência.

Dentre as atividades físicas mais positivas estão a dança e a jardinagem.

A dieta deve ser saudável e os exercícios físicos regulares devem ser mantidos.

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FUJA DA PRESSÃO ALTA

Para fugir da pressão alta, seguem algumas dicas: pratique exercícios físicos regulares, reduza o consumo de sal, evite bebidas alcoólicas e cigarro e saiba lidar com stress.
Nosso coração pode ser comparado a uma bomba que bate de 60 a 80 vezes por minuto durante toda a nossa vida e distribui cerca de 5 a 6 litros de sangue por minuto para todo o corpo humano.
Para esta distribuição se tornar possível, uma força é necessária para bombear o sangue através dos vasos, esta força é chamada de pressão arterial e é determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele se encontra para circular o corpo.
Os números apresentados na pressão arterial significam uma medida de pressão calibrada em milímetros de mercúrio (mmHg). É considerado hipertenso aquele que apresente pressão arterial ≥140x90mmHg, lembrando sempre que podem ocorrer elevações ocasionais com exercícios físicos, drogas, fumo, álcool, café, alimentos, preocupações e nervosismo.
A seguir, algumas dicas que poderão te ajudar na manutenção dos níveis de pressão dentro do que se considera normal.
Exercícios físicos regulares
Procure dedicar algum tempo no seu dia-a-dia para realizar alguma atividade física. O ideal é realizar, ao menos, trinta minutos de atividade física moderada, três ou mais dias na semana. Se você estiver acima do peso, o ideal é realizar exercícios diariamente. Procure seu médico para uma avaliação.
Redução do sal
A Associação Americana do Coração (American Heart Association) recomenda a redução da quantidade de sal ingerido para 6 g por dia, o que corresponde a 4 colheres rasas de café de sal.
Alimente-se bem
Evitar alimentos gordurosos leva a redução dos níveis de colesterol no sangue. Com isso, você estará poupando suas artérias de ter placas de colesterol depositadas na parede interna das mesmas. Uma dieta rica em frutas e vegetais é muito benéfica para pessoas hipertensas.
Evite bebidas alcoólicas
É importante evitar o uso excessivo de bebidas alcoólicas, procurando tomar, no máximo, uma dose diária (vinho, cerveja ou bebida destilada). Além disso, as bebidas alcoólicas são altamente calóricas, podendo aumentar o peso corpóreo.
Evite o cigarro
A nicotina e outras substâncias contidas no cigarro ativam a produção de hormônios que desencadeiam a produção de maior quantidade de adrenalina pelo organismo, decorrendo disto, o aumento da pressão arterial.
Lide com o stress
Procure relaxar com pequenas pausas durante o dia, buscando evitar o excesso de atividades, a falta de sono ou se irritar com as coisas que acontecem. Algumas pessoas se beneficiam de atividades como a prática de meditação, de ioga e da psicoterapia.
Tenha uma vida saudável e afaste a hipertensão de você!


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ESTILO DE VIDA

A forma como as pessoas vivem, as escolhas que fazem, é parte do que chamamos estilo de vida.
Dizemos parte porque algumas das opções que fazemos estão relacionadas com o contexto no qual vivemos, com a cultura de nossa região, com os hábitos que são adquiridos nos ambientes familiar e social e com o conhecimento acumulado sobre saúde que se dispõe em determinados momentos.

Falar em estilos de vida é o mesmo que falar em como o sujeito se relaciona com ele mesmo, com os outros e com a natureza.

Construir uma vida saudável implica em adotar certos hábitos como é o caso da atividade física e da alimentação saudável, enfrentar condições ou situações adversas; e também estabelecer relações afetivas solidárias e cidadãs, adotando uma postura de ser e estar no mundo com o objetivo de bem viver.

Compreender a importância do estilo de vida para a saúde das pessoas é ampliar esta concepção de vida saudável e dar passos importantes neste caminho que nos leva à sua construção. É agir em favor de uma saúde que se faz e se melhora a cada dia. É promover saúde.

Adotar hábitos de vida saudáveis é contribuir para o estabelecimento de relações mais solidárias, é participar da criação de políticas públicas que incidam positivamente na saúde de todos e, sobretudo, é ser capaz de lidar como o mundo de uma forma positiva.

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Fonte: www.opas.org.br

ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL


Para envelhecer com qualidade é preciso não apenas ter boa condição física, como também manter ativa a vida social e afetiva. Daí a expressão envelhecimento ativo, usada atualmente para referir-se ao caminho que conduz ao envelhecimento saudável.

ATITUDES RECOMENDADAS:
Cuidados com a mente: usar o cérebro (exercitá-lo com atividades mentais e intelectuais, realizar novas tarefas, ter novos desafios) reduz o risco de desenvolver doenças mentais ou, no mínimo, posterga o seu surgimento. O cuidador tem que usar a imaginação para propor atividades que mantenham a mente da pessoa idosa alerta: freqüentar clubes, grupos de terceira idade, fazer palavras cruzadas, ler jornal, arranjos de flores, etc. são apenas algumas dicas.

Emoções: sentir-se amado é bem importante. A companhia de um cachorrinho pode fazer a diferença.

Atenção à saúde do corpo: em geral, é a parte mais lembrada. Doenças crônicas, como hipertensão não controlada, são risco para problemas incapacitantes, como acidente vascular cerebral, e devem ser prevenidas bem antes de aparecer. Da mesma forma que problemas de audição, por exemplo, dificultam a comunicação com o mundo e podem levar ao isolamento social.

Atividade física: a prática pode retardar declínios funcionais, além de diminuir o aparecimento de doenças crônicas. É fundamental andar todos os dias e procurar a ajuda de fisioterapeutas antes que as dificuldades de locomoção aumentem. Exercício faz bem para o corpo e para a alma.

Alimentação: de forma geral, deve-se diminuir o sal na alimentação do idoso, pois com o envelhecimento o seu paladar diminui e a tendência é colocar muito sal na comida. A dieta com muita gordura (saturada) e com poucas frutas, legumes e verduras associada ao sedentarismo é o maior fator de risco para doenças como pressão alta, obesidade e doenças cardiovasculares.

MITO PERIGOSO:
Um dos mitos do envelhecimento é a crença de que, nos últimos anos de vida, é tarde para se adotar estilos de vida saudáveis. Ao contrário, o envolvimento em atividades físicas adequadas, alimentação adequada, abstinência de fumo e álcool e uso correto de medicamentos podem prevenir doenças, promover o declínio funcional e aumentar a longevidade e a qualidade de vida do indivíduo.

REGRAS BÁSICAS PARA QUEM CUIDA DE PESSOAS DE IDADE:
1) Aquele que acaba sendo o responsável pelos cuidados do idoso deve ser uma pessoa dotada de paciência. Além disso, precisa ter claro quais são as reais necessidades do idoso: se ele precisa apenas de um acompanhante, se ele exige assistência para algumas atividades ou se precisa de auxílio para realizar tudo.
2) Para o bem-estar de ambos - idoso e cuidador -, é importante buscar orienta­ção sobre como realizar as tarefas que terá pela frente. O que parece fácil (passar o doente da cama para a cadeira de rodas, por exemplo) pode se transformar numa tarefa complicada e trabalhosa se o cuidador não conhece a técnica mais adequada. Esse aprendizado pode ser feito com um profissional especializa­do, como um enfermeiro ou um outro cuidador.
3) Divida o trabalho com mais pessoas da família. Se puder, divida com cuidadores profissionais. Estudos mostram que quanto maior a demanda do paciente e quanto mais o cuidador assume sozinho as tarefas, maior o risco de ele sofrer do chamado estresse do cuidador.
4) Inclua a atividade de cuidador na rotina da sua vida, e não faça o contrário, substituir a rotina pela tarefa de cuidador. Isso é muito comum e traz danos ao cuidador.

PROBLEMAS COMUNS QUE EXIGEM PACIÊNCIA

Manias, preocupação com dinheiro, mesmo os que não precisariam se preocupar com isso, e repetição das mesmas frases e idéias são comuns em idosos. Além disso, nem sempre a pessoa com mais idade tem disposição para mudar. Um exemplo significativo dessa dificuldade é o uso de aparelhos para surdez. Se o idoso puder se beneficiar com eles, devem ser sugeridos bem antes de o problema ficar sério, quando será mais difícil aceitar a novidade.

PRINCIPAIS DOENÇAS CRÔNICAS
Doenças cardiovasculares;
Hipertensão;
Acidente vascular cerebral;
Diabetes;
Câncer;
Doença pulmonar obstrutiva crônica;
Doenças musculoesqueléticas (como artrite e osteoporose);
Doenças neurológicas (como Alzheimer e Parkinson);
Cegueira e diminuição da visão social ou impossibilidade de interação social.
Tipos de incapacidades decorrentes de doenças
Físicas: dificuldade ou incapacidade para ouvir, falar, ser compreendido, lembrar fatos, andar.
Sociais ou emocionais: diminuição da participação na vida socioeconômica e/ou emocional, com isolamento social ou impossibilidade de interação social.

Fontes: Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); documento “Envelhecimento Ativo: Uma Política de Saúde”, da Organização Mundial da Saúde;
Letícia Andrade, assistente social do Núcleo de Assistência Domiciliar Interdisciplinar
do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

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SÍNDROME DO OMBRO CONGELADO

A síndrome do ombro congelado (Capsulite adesiva, capsulite retrátil), trata-se de um processo localizado à cápsula articular gleno-umeral que evolui da inflamação para retrações e aderências capsulares.
Clinicamente caracteriza-se por dor e limitações da mobilidade ativa e passiva em todas as direções, com ausência de alterações radiológicas. Estas alterações são reversíveis conservadoramente e em casos mais severos, faz-se necessários desbloqueios via artroscopia.
Atinge pessoas entre 50 e 70 anos com maior incidência em mulheres.

Evolui em 3 fases:
Fase Dolorosa: (De 2 a 4 meses) - Dor de início insidioso e agravamento gradual.
Fase de Rigidez: (De 4 a 12 meses) - Dor estável e perda progressiva da mobilidade.
Fase de "Degelo": perda da ADM

Objetivos da reabilitação:
Promover analgesia da região do ombro;
Reduzir inflamação;
Promover relaxamento da musculatura de cintura escapular, ombro e braço;
Ganhar e manter amplitude de movimento de todo o ombro;
Fortalecer músculos do ombro, braço e cintura escapular;
Melhorar sincronismo da biomecânica articular das articulações gleno-umeral, acrômio clavicular e escapulo torácica;
Reeducar e estimular a propriocepção do ombro e cintura escapular.

Tratamento:
Visando um tratamento mais eficaz, faz-se necessário observar a causa primária do ombro congelado, e a partir daí fazemos um plano de reabilitação específico, incluindo técnicas de mobilização intra articular, alongamento dos músculos da cintura escapular e cápsula articular, crioterapia em casos de inflamação, hidroterapia, tens, ondas curats sobre o ombro e orientações ao paciente sobre exercícios para a manutenção do ombro.

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FLEXIBILIDADE E O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

É sabido que com o passar dos anos os músculos e as articulações parecem ficar cada vez mais encurtados. Isso faz parte do processo de envelhecimento e é causado por uma combinação de degeneração física e inatividade. Ainda que não se possa evitar o envelhecimento, isso não significa que não possamos melhorar nossa flexibilidade.
A idade não deve ser uma limitação para um estilo de vida ativo e saudável, mas conforme envelhecemos algumas precauções devem ser tomadas. É preciso se exercitar por mais tempo, ser um pouco mais paciente e bem mais cuidadoso.

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TÉCNICAS UTILIZADAS NA FISIOTERAPIA GERIÁTRICA

O envelhecimento é um fenômeno biológico, psicológico e social que atinge o ser humano na plenitude de sua existência, modificando sua relação com o tempo, com o mundo e com sua própria história.
O relacionamento do idoso com o mundo se caracteriza pelas dificuldades adaptativas, tanto emocionais quanto fisiológicas. No relacionamento com sua história o idoso pode atribuir novos significados a fatos antigos através da experiência de vida adquirida. Nesse processo, nosso grande objetivo é oferecer qualidade de vida com muita segurança e carinho. É isso que nós fisioterapeutas temos como obrigação, além de pesquisas para melhor compreendimento de determinadas patologias que são apresentadas na terceira idade.
A Fisioterapia, pode auxiliar o tratamento e a prevenção de doenças atuando junto ao idoso e proporciona uma melhor qualidade de vida a este, promovendo uma melhor postura, uma marcha equilibrada, uma melhora da auto-estima, evitando a depressão e o sentimento de incapacidade.

Dentre muitas técnicas as mais utilizadas na geriatria são:
Hidroterapia - Terapia feita dentro da água pelo baixo impacto que causa aos idosos é a preferida pelos fisioterapeutas. Utiliza exercícios para articulações e músculos.
Mecanoterapia - Terapia com aparelhos mecânicos para fortalecer a musculatura.
Cinesioterapia - Terapia por movimentos. São exercícios que têm como objetivo trabalhar articulações e musculatura.

HIDROTERAPIA

A unidade da água está principalmente no seu empuxo, que alivia o estresse sob as articulações sustentadoras de peso e permite que se realize movimento sem forças gravitacionais reduzidas; desta forma as atividades que não sustentam peso podem ser iniciadas na água antes de serem possíveis no solo.
Os efeitos terapêuticos da Hidroterapia estão relacionados a:
Alívio de dor e espasmos musculares;
Manutenção ou aumento de amplitude de movimento das articulações;
Fortalecimento muscular e treino de resistência (endurance);
Reeducação dos músculos paralisados (espásticos);
Melhora da circulação;
Encorajamento das atividades funcionais;
Manutenção e melhora do equilíbrio, coordenação e postura.
Os princípios da descrição de exercícios para os idosos não diferem muito dos aplicados aos jovens, exceto aqueles princípios que devem ser adaptados devido às restrições causadas pela idade, e são restrições que habilitam os Fisioterapeutas a trabalhar com estes pacientes.


MECANOTERAPIA


A Mecanoterapia é o tratamento por exercícios através da utilização de aparelhos mecânicos destinados a desenvolver flexibilidade, mobilidade, força muscular, resistência à fadiga, coordenação, equilíbrio e habilidades motoras funcionais
Dentre a gama de aparelhos mecanoterapêuticos disponíveis para a prática fisioterapêutica, e das várias maneiras de agrupá-los, a mais funcional é aquela adotada segundo o tipo de movimento ou tratamento feito no equipamento. Assim, temos aparelhos que não oferecem resistência ao movimento (ex.: Barra de Ling, prancha ortostática, tábua de quadríceps e Quadro Balcânico), aparelhos que oferecem resistência ao movimento (ex.: Cadeira de Bonet, leg press, bicicleta estacionária, esteira ergométrica e halteres), aparelhos para treino de marcha (ex.: andador, barra paralela, escada progressiva e rampa), aparelhos proprioceptivos (ex.: pranchas de equilíbrio, cama elástica, bola suíça e balancim), aparelhos para reeducação postural (ex.: Thera-band, mesa de RPG, bola suíça e Barra de Ling), aparelhos para tração vertebral (ex.: tração cervical ou lombar) e incentivadores respiratórios (ex.: Voldyne, triflo, flutter e peak flow).-
Existem ainda alguns princípios básicos para o uso dos aparelhos mecanoterapêuticos, a seguir: (a) avaliar a integridade osteo-mio-ligamentar do paciente antes de usar o equipamento; (b) determinar os tipos de exercícios a serem usados (passivo, ativo-assistido, ativo livre ou ativo resistido), de acordo com a característica do aparelho e da função motora a ser trabalhada; (c) colocar o paciente em posição fundamental para o uso de determinado aparelho, evitando movimentos compensatórios; (d) graduar o número de repetições e a carga dos exercícios, quando utilizar aparelhos que oferecem resistência ao movimento; (e) tomar as devidas precauções de segurança quando usar o equipamento, como estabilizar as estruturas corporais apropriadamente a fim de prevenir movimentos indesejados ou evitar sobrecarga indevida nos segmentos corporais; (f) quando o exercício for completado, deixar o equipamento em condição apropriada para uso futuro e; (g) reavaliar o paciente para determinar como o programa terapêutico foi tolerado por ele, ajustando-o para uma nova fase de exercícios.


CINESIOTERAPIA

Técnica de reabilitação, onde são usados os conhecimentos de anatomia, fisiologia e biomecânica p/ proporcionar ao paciente um melhor e mais eficaz trabalho de reabilitação.
Adicionados aos conceitos acima, o terapeuta usa ainda seus conhecimentos de técnicas manuais para facilitar ou resistir ao movimento específico solicitado.
O movimento ativo que aciona o sistema artromuscular é dependente da contração muscular. Existem diferentes tipos de contrações musculares, que são classificadas em função do estimulo de origem como: mobilidade reflexa, mobilidade voluntária e mobilidade automática.
As técnicas ativas têm um lugar de destaque em quase todos os estágios dos tratamentos reeducativos. Na verdade toda motricidade recorre a três processos:
- Um neuropsicomotor de comando, de regulagem, de integração da atividade muscular;
- Um bioquímico de alcance e de transformação de energia mecânica;
- Um biomecânico de deslocamento ou de flexão dos elementos esqueléticos em função das diferentes forças presentes.
Os Movimentos Básicos Cinesioterapia
ADUÇÃO
ROTAÇÃO INTERNA
PRONAÇÃO
ROTAÇÃO EXTERNA
SUPINAÇÃO
FLEXO EXTENÇAO
DORSO-FLEXAO
O terapeuta atua auxiliando, assistindo, resistindo ativa ou passivamente a fim de atingir um objetivo específico pré-determinado. Essa atuação passiva ou ativa depende do objetivo traçado do movimento, ou conscientização corporal solicitada, etc...
Com o trabalho cinesioterapêutico, esperamos reabilitar ou melhor reequilibrar as forças mecânicas atuantes em nosso organismo como um todo, proporcionando uma melhor qualidade de movimento (ou de forças) levando a uma melhora da qualidade de vida aos idosos.

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MUITO CUIDADO COM AS QUEDAS

Conforme vamos envelhecendo o nosso corpo vai sofrendo mudanças que muitas das vezes não são sentidas, até um episódio traumático.
O sistema muscular sofre com a gradativa perda de força, com maior percepção nos membros inferiores, assim como a falta de equilíbrio, que ocorre pela diminuição da base, diminuição também da capacidade visual e cárdio-respiratória, não tolerando tanto o esforço, assim como também a dificuldade de coordenar os movimentos.
As quedas estão entre as causas de óbito na terceira idade, porém quando não levam a tal conseqüência, podem gerar seqüelas, fraturas como a de colo de fêmur, insegurança e o medo de cair novamente.
As quedas podem ser causadas por fatores intrínsecos e extrínsecos.
Os fatores intrínsecos são aqueles que não dependem diretamente do local aonde o indivíduo se encontrar e sim das patologias que ele possa ter, como doenças reumáticas, alterações visuais, cognitivas, hipotensão postural, síncope, dentre outras.
Os fatores extrínsecos se relacionam à má iluminação do local, piso irregular, tapetes, degraus, móveis na passagem, calçados inadequados…
Porém as quedas que muitas vezes assustam podem ser evitadas através de um programa de fisioterapia que contenha exercícios físicos, instruções e orientações ao idoso e a família.
Antes de ser programado um plano de prevenção a quedas, o idoso deve visitar o médico, aonde uma avaliação será realizada pelo ponto de vista médico, quantificando o déficit que esse indivíduo apresenta.
O fisioterapeuta também realiza a sua avaliação, identificando os fatores de risco que ele apresenta, submetendo-o a testes em diversas condições, como olhos abertos ou fechados, pista irregular, caminhada na linha reta.
Poderemos também realizar um questionário com o paciente que nos ajudará, junto aos fatores já identificados, a traçar um plano de tratamento.
O programa de tratamento fisioterapeutico baseia-se no aumento ou ganho do equilíbrio, nas estratégias de arrumação do dormitório desse indivíduo, eliminando assim algum risco de queda, capacita-ló a realizar suas tarefas, diminuir possível medo existente com relação à outra queda, aumentar a sua base de sustentação gerando maior estabilidade.
Os exercícios a serem realizados serão adaptados a cada paciente, evoluindo de exercícios simples em solo estável para solo instável, marcha sem ou com obstáculos de acordo com a evolução do indivíduo. Podemos adaptar os exercícios e o local a condições de iluminação diferente para que o idoso possa ser submetido a várias situações do seu próprio dia-a-dia.
Devemos informar aos familiares as devidas mudanças que podem ser necessárias na moradia desses pacientes a fim de facilitar as suas atividades e prevenir as quedas, tais como: ter barras de segurança no banheiro, piso antiderrapante, evitar fios aparentes nos eletrodomésticos, móveis com cantos arredondados, portas sem maçanetas e corridas com trilhos somente em cima, mesas fixas e no canto do cômodo e móveis com altura adequada para evitar tontura. Os tapetes são itens que devem ser evitados na casa segura do idoso.

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