FIQUE ATENTO AOS SINTOMAS QUE PODEM INDICAR DIABETES

  • Sede excessiva;
  • Aumento do apetite: sensação constante de fome;
  • Aumento da frequência e volume de urina: dia e noite;
  • Perda brusca de peso;
  • Maior possibilidade de apresentação de processo infeccioso;
  • Dificuldade de cicatrização de feridas;
  • Visão turva ou embaçada.
Tratamento
Para as diversas formas de diabetes, o tratamento adequado pode ser esquematizado em três tipos de ações:
Medicamentos,
Dieta,
Atividade Física.

Tanto o diabético tipo 1 quanto o diabético tipo 2 são beneficiados com esse tratamento. A dieta é fundamental para o controle da doença, manutenção de um bom estado nutricional e prevenção das complicações agudas e crônicas.
O tratamento inicial é a mudança no hábito alimentar e incentivo à atividade física para a recuperação/manutenção de um peso saudável. Quando o diabetes não é controlado somente pela dieta, é indicado o uso de medicação por via oral e, em alguns casos, é necessária a administração de insulina.
Em relação aos diabéticos, precisamos tanto controlar a glicemia como preservar/aumentar sua massa muscular. Isso porque o músculo consegue utilizar o açucar que está no sangue, sem precisar de insulina. Assim, quanto mais músculo tiver, mais controlada fica a glicose no sangue. Retome a prática de atividade física regularmente, durma bem (sete horas, no mínimo) e alimente-se adequadamente para oferecer nutrientes para a formação dos músculos.

Orientações nutricionais
Ser diabético não significa ter de renunciar a todos os alimentos que você come atualmente. Mas a alimentação equilibrada é fundamental no controle da glicemia, na manutenção do peso desejado e na melhoria do bem-estar.

DIABETES

O diabetes é uma doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, hormônio responsável pelo transporte da glicose e outros nutrientes para o interior das células. Quando a insulina deixa de ser produzida ou não age adequadamente no organismo, ocorre a elevação dos níveis de glicose no sangue (hiperglicemia) e sua carência na célula.

A doença pode ser classificada em dois grandes grupos:
Diabetes Melito tipo 1 (insulino-dependente - DMID): ocorre uma destruição das células do pâncreas que produzem insulina. Os indivíduos com essa forma de diabetes precisam usar insulina já no início da doença;
Diabetes Melito tipo 2 (não insulino-dependente - DMNID): ocorre um defeito na secreção de insulina e uma resistência à sua ação no organismo. As pessoas com essa forma da doença não necessitam de insulina.

O distúrbio pode levar a sintomas agudos e complicações crônicas com graves consequências. Atualmente, constitui-se um problema de saúde pública, inclusive no Brasil, em razão do grande número de pessoas que apresentam a doença.
Quando não tratado, o diabetes pode causar problemas como insuficiência renal, impotência sexual, doenças da retina, podendo levar à cegueira, alterações dos nervos com comprometimento da sensibilidade e dificuldade para cicatrização de ferimentos, principalmente nos membros inferiores (pés).
O controle rígido da glicemia e da pressão arterial, além da adoção de hábitos saudáveis, reduz as complicações crônicas da doença, garantindo melhor qualidade de vida. Vale lembrar que o prolongamento da hiperglicemia (altas taxas de açucar no sangue) pode causar sérios danos à saúde.